sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Recall Toyota

Toyota convoca recall de 80 mil unidades de Corolla, Camry e RAV4

Problema na lubrificação do vidro elétrico pode causar incêndio.
Unidades afetadas foram produzidas entre 2005 e 2010.


Toyota Corolla 2009-2010 (Foto: Divulgação)


A Toyota anunciou nesta quarta-feira (4) uma campanha de recall para os modelos Camry, RAV4 e Corolla. No total, 80.212 unidades rodando no Brasil devem ir para a oficina.
O problema foi encontrado na lubrificação dos contatos do vidro elétrico da porta dianteira esquerda.
Segundo a fabricante, é possível que os componentes internos do interruptor de acionamento do vidro se derretam.
Neste caso, o motorista poderá notar fumaça, não funcionamento e até incêndio no local.
Toyota vai inspecionar e aplicar gratuitamente graxa apropriada no interruptor. Caso necessário, o componente será substituído.
A falha afeta modelos produzidos entre 2005 e 2010. Os proprietários deverão agendar o atendimento na rede de concessionários. Veja abaixo a lista dos chassis envolvidos no recall:
CAMRY
Fabricação:
Janeiro 2006 – Novembro 2008
Versão:
XLE
Código do chassis e últimos 9 dígitos:
JTNBK40K de 3001147 a 3045580
RAV4
Fabricação:
Agosto 2005 – Junho 2010
Versão:
A/T 2.4L
Código do chassis e últimos 9 dígitos:
JTMBD31V de 5005722 a 5259611

COROLLA
Fabricação:
Janeiro 2009 – Dezembro 2010
Versão:
XLi, GLi, XEi, SEG e Altis
Código do chassis e últimos 9 dígitos:
9BRBC42E de 5005966 a 5008071
9BRBB42E de 5055804 a 5154345
9BRBB48E de 5054790 a 5126227
9BRBB42E de 5054765 a 5154426
9BRBB48E de 5054739 a 5126244

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Chuva afeta 106 mil pessoas em 124 cidades do PR; estado registra 9 mortes

Outras seis pessoas ainda estão desaparecidas. Setenta e nove cidades já decretaram situação de emergência e 50 devem fazer o mesmo nesta terça-feira.


Agentes da Defesa Civil ainda contabilizavam na segunda-feira (9) os prejuízos causados pelas fortes chuvas que atingiram o Paraná durante o fim de semana. Estima-se que seja a maior tragédia da história do estado em número de pessoas e cidades afetadas. No último balanço divulgado na tarde de segunda-feira, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil contabiliza 106 mil pessoas afetadas, em 124 municípios, além de 8 mil imóveis danificados e 7.849 pessoas desalojadas.
Na região de Guarapuava, às margens do Rio Jordão, casas estão submersas e a situação ainda deve demorar para ser normalizada |

Cataratas registram vazão recorde


As Cataratas do Iguaçu amanheceram ontem com uma vazão recorde. Por volta das 8h o volume de água chegou a 46,3 milhões de litros por segundo, pouco mais de 30 vezes acima da média normal - 1,5 milhão de litros por segundo. A marca é a maior da história do Parque Nacional do Iguaçu desde que o monitoramento hidrológico começou. O recorde anterior foi registrado em 1983 com 35 milhões de litros por segundo.
A força tamanha das águas fez com que as passarelas de acesso à Garganta do Diabo, o principal dos 275 saltos d´água das Cataratas, fossem interditadas já no domingo. Por medida de segurança, o passeio de barco do Macuco Safari que percorre o Rio Iguaçu também foi suspenso e o elevador que leva turistas ao mirante inferior deixou de operar temporariamente.
A tendência é que o nível das águas volte ao normal. Por volta das 16h de ontem, a vazão estava em 27.614 milhões de litros por segundo.

sábado, 17 de outubro de 2015

Guaíba registra a segunda maior cheia da história no RS

Na manhã de sábado (17), Guaíba chegou à marca de 2,93 m.
Autoridades fazem monitoramento constante para evitar alagamentos.

Após a chuva registrada na madrugada deste sábado (17), o nível do lago Guaíba, em Porto Alegre, atingiu a maior marca nos últimos 74 anos. Pela manhã, a régua eletrônica no Cais Mauá, no centro da capital, apontou a marca de 2,93 metros e ultrapassou o recorde de 1967. Essa é a segunda maior cheia da história do rio.  

Parte do cais está alagada em função da cheia. As 14 comportas que protegem o centro de Porto Alegre foram fechadas para evitar alagamentos. O recorde do nível do Guaíba é de 4,76 metros, ocorrido na enchente de 1941. Os mais atingidos pela cheias gaúchas são as famílias da região das ilhas em Porto Alegre.
O avanço das águas do Guaíba também preocupam moradores da Zona Sul da capital. Há registros de alagamentos de vias e algumas residências no bairro Ipanema. A ponte do clube Jangadeiros, que liga o continente à ilha do clube, ficou completamente submersa. 
Segundo o balanço da Defesa Civil divulgado nesse sábado (17), são 146.949 mil pessoas afetadas em 100 cidades. Mais de 34 mil residências sofreram estragos, 1.792 famílias estão desabrigadas e outras 5.352 tiveram de se deslocar para casas de parentes ou amigos.

O decreto coletivo de situação de emergência foi assinado pelo governo estadual para 26 cidades. Outras seis localidades assinaram o decreto de maneira individual. Outros 20 municípios seguem avaliando os danos para possíveis decretações.
Enchente no Guaíba em Porto Alegre neste sábado (17) (Foto: Diego Jonko/Futura Press/Estadão Conteúdo)